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Manifesto

Cáue. Do latim, cuidar, cuidado. Aquilo que garante a manutenção da vida. Não se trata de uma atitude individual, ou de um compromisso interpessoal. Pra nós, o cuidado é, antes de tudo, político. É uma ética, um paradigma, um gesto coletivo na direção da justiça social. É tudo aquilo que empreendemos para transformar o mundo de modo que possamos viver juntos, com dignidade.

 

Afinal, somos interdependentes. Nosso compromisso é contribuir para que a responsabilidade do cuidado seja alocada de forma equânime e justa, tanto para quem cuida, quanto para quem é cuidado.

 

É por isso que entendemos a urgência de promover e defender os direitos das pessoas com deficiência. Na distribuição do cuidado, elas têm sido reiteradamente negligenciadas. Ainda hoje, no século XXI, esses corpos são considerados desviantes, abjetos, incapazes, em última instância, dispensáveis. Na mesma equação, suas cuidadoras são invisibilizadas e a elas é imposto o trabalho compulsório do cuidado.

 

Mas estamos aqui. Nossos passos, rodas, bengalas e muletas vêm de longe, com aqueles e aquelas que nos precederam e abriram caminho a partir da luta coletiva e solidária. Nós somos sujeitos do nosso tempo. É nossa responsabilidade seguir adiante, consolidando e ampliando direitos, a partir de um compromisso entre gerações - as que vieram antes de nós, e as que virão. É nosso compromisso agir a partir da perspectiva da interseccionalidade, seja como um modo de apreender o mundo, seja como uma ferramenta de luta por direitos. Uma luta é todas as lutas.

Por um Brasil anticapacitista, livre de barreiras, e com justiça social.

logo reduzido simples do instituto nas cores azul e amarelo

Nosso compromisso é contribuir para que a responsabilidade do cuidado seja alocada de forma equânime e justa, tanto para quem cuida, quanto para quem é cuidado.

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